
Operação Spiderweb: Ucrânia Ataca Bases Russas com Drones, Escalando Tensão Pré-Negociações

O Estado-Maior Ucraniano detalhou que a operação do SBU teve como alvo principal bombardeiros estratégicos e caças em bases como Belaya, Diaghilev, Olenya e Ivanovo. Kiev reivindica ter atingido 41 aeronaves, incluindo modelos cruciais como A-50, Tu-95 e Tu-22M3, alegando ter inutilizado cerca de 34% da frota de bombardeiros estratégicos russos. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou danos, sem especificar a extensão. Para além das bases, explosões no oeste da Rússia foram associadas à operação, resultando no colapso de duas pontes, descarrilamento de comboios, sete mortes e dezenas de feridos, evidenciando a capacidade ucraniana de atingir alvos logísticos e de infraestrutura crítica a longa distância.

A Rússia classificou o ataque como “terrorismo” e prometeu retaliação, mantendo a sua exigência de um cessar-fogo que preserve os territórios ocupados. Em contrapartida, a Ucrânia, cujo presidente Volodymyr Zelensky homenageou os agentes da SBU envolvidos, rejeita qualquer acordo sem a retirada total das forças russas. A operação é vista por Kiev como uma demonstração de força e capacidade de longo alcance. O contexto internacional também se agita: o Reino Unido, conforme noticiado pela Reuters, prometeu decuplicar o fornecimento de drones, entregando 100.000 unidades até abril de 2026, num pacote de US$ 473 milhões (integrado numa ajuda de £ 4,5 mil milhões), com o anúncio previsto para uma reunião em Bruxelas, onde se esperam mais sanções e envio de armas. Organismos como a ONU alertaram para o risco de escalada, pedindo moderação.