
Israel e o grupo Hamas oficializaram um cessar-fogo nesta quarta-feira (15), encerrando meses de conflito em Gaza. O acordo, mediado por figuras como o enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, e representantes do governo Biden, busca libertar reféns capturados em 2023 e estabilizar a região. Em sua primeira fase, que se inicia no domingo (18), 33 reféns serão libertados em troca de 1.000 prisioneiros palestinos. Paralelamente, Israel reduzirá sua presença em Gaza e permitirá a entrada de ajuda humanitária.

As negociações enfrentaram diversos impasses em 2024, mas a intervenção de Witkoff, especialmente em reuniões tensas com o premiê israelense Benjamin Netanyahu, foi fundamental para destravar o diálogo. O acordo prevê três etapas: a libertação inicial de reféns, seguida de um cessar-fogo permanente e, por fim, a devolução de corpos retidos pelo Hamas. Este pacto reflete um esforço bipartidário entre as administrações de Biden e o presidente eleito Trump, visando uma solução de longo prazo para Gaza, com ênfase na reconstrução e segurança.
As lideranças americanas divergem sobre os créditos pelo acordo, com Biden destacando sua diplomacia ao longo do ano e Trump vinculando o desfecho à sua eleição. Analistas, no entanto, veem mérito nos dois lados, ressaltando como a pressão coordenada demonstrou eficácia. Observadores também enfatizam que a continuidade do envolvimento americano será crucial para a implementação das medidas propostas.

Este cessar-fogo representa uma oportunidade para interromper o ciclo de violência e avançar em direção à estabilidade regional. No entanto, a concretização dos compromissos depende da colaboração contínua entre as partes e do apoio internacional, especialmente dos Estados Unidos. O momento também reforça a importância da diplomacia bipartidária na solução de conflitos globais.